Dentre todas as ferramentas de seleção, provavelmente a varinha mágica - ou oficialmente ferramenta de seleção contígua - é uma das mais famosas e essa fama não é atoa. Ela acompanha o Gimp desde quando sua primeira versão foi disponibilizado ao público, em 1996. Naquela época o tipo de seleção oferecida pela varinha mágica era uma daquelas coisas mirabolantes que parecia ter saído da ficção científica. Fora o Gimp, somente o Photoshop contava com tal ferramenta.
Bom, assim que selecionamos a varinha mágica ou ferramenta de seleção contígua, ela nos traz um conjunto de configurações bem interessantes.
Um dos ajustes mais importantes é o limiar, que controla o nível de sensibilidade da ferramenta a uma faixa de cores. Explicando melhor, trata-se da intensidade de reação a variações de cor ou tonalidade, determinando dessa forma, que partes de uma imagem serão selecionadas ou não.
A primeira coisa muito óbvia sobre a varinha mágica é que ela é excelente para uso em imagens que tenham áreas com uma cor sólida, ou também chamada de cor lisa ou cor uniforme. Dessa forma, imagens que possuem áreas com esse tipo de cor e que você deseja remover, certamente a varinha mágica será a ferramenta ideal. Ela fará um trabalho muito limpo e rápido nessa circunstância.
Já em áreas com variações de cor, a situação se torna um pouquinho mais complicada. Em casos assim a seleção tende a avançar para as tonalidades seguintes.
Assista o vídeo abaixo onde destrinchamos a varinha mágica. Nele você entender os conceitos de funcionamento dessa ferramenta.
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