domingo, 17 de janeiro de 2016

Não tá com 300 dpi!




Em qualquer gráfica, quando você vai levar algum serviço para impressão, uma das primeiras orientações feitas é que as imagens usadas estejam com 300 DPIs de resolução. Isso é praticamente um parâmetro de praxe no manual de todas as gráficas.

Mas afinal, o que são esses 300 DPIs?


O tamanho de uma foto e a resolução de uma imagem é um assunto que causa muitas dúvidas na maioria das pessoas. É comum associar a qualidade de uma foto, com o seu número de pixels por polegada - conhecido pela sigla PPI (do inglês Pixels per Inch). Outra sigla bem mais famosa é o DPI (do inglês Dots per Inch) - que refere-se a pontos por polegada.

Ao levar um material para impressão gráfica, entra em cena o LPI (do inglês Lines per Inch) - referente à linhas por polegada, também conhecido pelo termo lineatura. Então temos o PPI que são pixels por polegada; o DPI que são pontos por polegada; e o LPI que são linhas por polegada.

Se toda essa sopa de letrinhas lhe parece muito confuso, não se preocupe, pois você não está sozinho. Em páginas da web, livros, revistas, fabricantes de impressoras, scanners e departamentos de pré-impressão de gráficas, esses termos são frequentemente usados ​​como sinônimos.

Para entender o que cada um significa, vou começar pelos pixels por polegada.

Antes, é preciso quebrar alguns mitos sobre o assunto.

Bom, se você já lida com fotografias digitais, já deve ter ouvido alguém dizer que quanto mais pixels por polegada houver numa foto digital, melhor será sua qualidade e quanto menos pixels por polegada, pior é a qualidade. Me conta... você já ouviu falar isso não é? Agora e se eu disser que isso não muda nada? Pois bem, isso pode ser bem perturbador para muita gente, mas a verdade é que se você alterar a quantidade de pixel por polegada de uma foto digital, isso não produz efeito algum!